sábado, 4 de dezembro de 2010

1. EPITÁFIO


Ignoro o dia da minha partida,

Por isso mesmo, decidi VIVER,

Tudo aquilo que não vivi.

Resolvi sorrir mais,

Brincar mais,

Falar menos,

VIVER MAIS…

Não sei quando irei partir

E já não me preocupa mais,

A idéia de partir,

VIVI, E VIVI, AMEI, FUI AMADO, SONHEI, SOFRI,

Não quero mais sentir dor…

Serei o senhor de minha razão e de meu destino,

Soberano absoluto de minhas vontades…

Chega de dor,

Chega de fuga,

Chega de meios caminhos,

Serei eu a conduzir o meu destino

Serei eu o timoneiro a enfrentar as tormentas que encontrarei…

Não me quedarei mas a covardia, nem a dor, nem a inércia…

Não quero e nem preciso da piedade dos outros,

Nem mesmo as minhas deficiências…

Quero poder escolher o caminho a seguir.

E aos que um dia amei,

Que sejam felizes, mesmo depois de minha partida…

Que eu não seja uma lembrança,

Nem uma saudade,

Mas uma imagem de alguém que passou,

E deixou algo,

Na vida daqueles que cruzei os caminhos…

Seguirei a amá-los em outro plano,

Em outro caminho,

Pois o amor verdadeiro, esse é imortal,

Infinito, eterno, como a alegria de viver…

(ALMA CABOCLA)

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